segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O hexa da nação


Os minutos pesados e contados,a suor,por olhos estáticos fixados ao campo,ao relógio que se arranhava pelo tempo.E milhões de milhões em meio à uma nação,com o estômago ao coração.O toque brusco na bola é um amor apetecido,ansioso,um amor de poeta que se faz pro momento do sofrimento pela glória.Amor incondicional, buscado,irracional,apaixonado.

Uma tarde quente e nublada,vozes gritantes e caladas,o sol de licença na arquibanca.Peles rubras,peles negras e choros de cristais.A raça usou terno e gravata,foi armada por sangue efervescido e por uma nação sem território,sem limites,sem dilemas para gritar.

Uma guerra ritmada em palmas e carrinhos,pela bola desviada na trave,pelo encontro nupcial Dela com a rede,de debutante à apaixonada oferecida.Um sofrimento tênue,romântico e heróico.Ao fim da batalha,um império rubro negro sem limites estoura as goelas em um só grito que se imortaliza hexacampeão.

2 comentários:

  1. Bela descrição da vitória do Mengão. rs
    Você também escreve muito bem. Você se sobressai nas metáforas e jogos de palavras que usa. Fico impressionada com o que você escreve.
    Continue mostrando seu talento aqui. Quem sabe você não entra na Academia Brasileira de Letras antes de mim. haha (desculpe a brincadeira). bjão e fica na paz!

    ResponderExcluir