quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Angústia de mundinho

Todo mundo muda, e isso morre de forma muda
Ja me falaram que a indecisão é uma madrugada inquieta,
Ou sou eu, andado pela ruas do aterro, mudo do  mundo que muda.
Não é incoerência ou precisão, decisão ou falta de
É o andar pela calçada, e o casal que passsa de mão dada
Pela noite quieta , adormecida, como nada que se passa.
Tudo de resto fica igual, a árvore, o prédio , a moral
Mas um dia o que me falaram e o que ficou...
Não vai ficar igual, e doeria conferir.

Agora, só
Não cales o canto de ar fleumático
Que pensar não é qualquer metamorfose
Ou um pequeno sonho vazio...
Só que sob esse céu, célere fica tudo que informa,
Surtos curtos, ventos, sons, ruídos, idéias velhas,
Velhas saudosas histórias lembradas, em trilogias.

Tudo pouco muda, mas não me chame de racional,
A  liberdade dói como uma queimadura esfolada,
Que pranta na dor e no berro, a folia de vendaval.
Eu adoraria te ligar para saber se existiu, não te lembras
Fato- razão, sei que não, sou pouco são, de que meu medo
É negação...



Me vi como um alpinista em pleno romance com a idéia de morte

Mas, porra!!!! Tudo muda, ainda bem que sim
Ainda assim, o inviolável silêncio da sua existencia machuca,
Foda-se seu desprezo , está empalado nos goles mais gelados,
Caindo entre abismo deserto da memória,  não tocando nenhum chão.
Por tal , só fica o berro! Que raiva! Estão quentes quanto fugazes,e por que gelados?
A madrugada é uma puta inquieta, solta no Verão


Tudo muda
E eu, Por que não?
Mas continuo te olhando,
O coração disparando
E nenhum ar entrando em meu pulmão.

Em pleno esforço,
Nenhum ar entrando em meu pulmão.