sábado, 28 de novembro de 2009

Copo e gelo

As gotas enterradas em olhos imensos ,vazios
Reluzentes sobre a mesa, vidro e magoada vastidão
As ruas intensas, o som do sax invés ao céu em rios,
Em meio a cara fria, tudo parado, a doce exaustão.

O copo estático parece nublado,
De dias à deriva de domingos,
O rubro do room, raros como flamingos
Sobre o céu do áureo amanhã chorado.

O copo com gelo...O copo e gelo
Ali para as núpcias de sol,
No Arizona dourado de ermos em zelo.

Parado para uma calada porta
Do gole de gota golpeada...
Pela a sede de viver, que temos morta.

Um comentário:

  1. Já te disse o quanto é chato humilhar coleguinhas, ainda mais veteranos? Se não, fica a dica. ;)


    (palhaçadas à parte, pra variar, está muito bom, Edge)

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