segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Pedido e Verdade arrogante

Desapareceu o aeroporto da estrada,
Chegou a solidão enganosa e engasgada,
Para eu te amar a cada palavra atrasada,
E remoer as dores de ruas perdidas, passadas

A voz magra agora é minha,assim como... Lexotan,
Viajante nos Andes das vibrações de suor e mágoa.
Por um gole em meu vinho azedo,cuspo em sangue, água
E nado, fazendo um porto deserto sem precisar de Tam.

Sofro e te amo ainda mais, quando distante,
Mas não vale nada, nunca te quis por perto
Nunca quis o certo, só a mera verdade arrogante.

Não morra em mim como farsa fincada na terra,
Por seus pés que destilam raízes e se enganam.
Finja que me tenta e depois, me erra, me erra!

Um comentário:

  1. a sua poesia é fantástica.. é simples, mas com um conteúdo impressionante.. Quando achei que tinha lido o melhor verso, vinha outro e arrebatava minha emoção, foda.. Não sei escrever prosa, mas vc tb o faz muito bem.. Amei a poesia, parece muito com o que muitas vezes eu quis escrever.. vou seguir o blog agora..

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