domingo, 27 de setembro de 2009

Ocaso caso

Olhei-me por seus rebentos morenos,
Ternos, pálidos de aurora... vestiram-me
Por várias faces, exausto e estático,
Vi-me apaixonado.

Seu olhar perplexo,
Fez-me fugir pelo canto,
Da sua doce boca,
Ternura oca,
Um sentimento convexo.

Olhei-me como nunca.
Em seus olhos, sua porta, vi os meus
Cínicos e tristes
Mas nunca fui assim, tão poeta
E você...quieta

Tão distante e fria,
Entardecida como o pôr-do-sol,
Vi em ti uma rima fraca,
Mas tão doce que esvaia
Todo o biltre instante levado em um bemol.

Um ocaso caso,
Ao acaso do nosso atraso...
Uma ventania amena,
Em preta e branca cena...

Morena,
Foi em uma tarde fenecida,
Esbraseada e ensandecida,
Em ti vi minha vida plena!


Edge;)

3 comentários:

  1. Sou eu sim! Mas eu exclui meu orkut... Como você conseguiu me adicionar? Hahaha
    Beijos!

    ResponderExcluir
  2. Edgard! Cara, conheço suas poesias desde a minha 8ª série e cada vez mais elas me impressionam! Você é verdadeiro em cada uma delas. Parabéns!
    Beeijos.

    ResponderExcluir
  3. Estou muito honrada. Poesia linda!*_*
    Obrigada meu lindo! ;)

    ResponderExcluir