Desertaram-se os olhos, que se fechavam e se iam...
Beirando o horizonte, calado e dado à sonolência de via da palavra,
E ao sonho, sonho que se levava.
Desertaram-se os olhos, que se fechavam e se iam, castanhos.
Desertaram-se as desculpas e as proliféricas mentiras,
E tudo se pôs como um deserto, deserto úmido
De olhos, que por lembrança, saudavam paixão...
E uma voz doce e longíqua, em reverberação.
Desertaram-se as estrelas do universo de um âmago;
E tudo se pôs, de certo.
E tudo se pôs como o sonho, sonho ermo e deserto.
Sonho, onde você sorria por sua alma macia.
Onde eu não precisava falar e amar alguma mentira.
Beirando o horizonte, calado e dado à sonolência de via da palavra,
E ao sonho, sonho que se levava.
Desertaram-se os olhos, que se fechavam e se iam, castanhos.
Desertaram-se as desculpas e as proliféricas mentiras,
E tudo se pôs como um deserto, deserto úmido
De olhos, que por lembrança, saudavam paixão...
E uma voz doce e longíqua, em reverberação.
Desertaram-se as estrelas do universo de um âmago;
E tudo se pôs, de certo.
E tudo se pôs como o sonho, sonho ermo e deserto.
Sonho, onde você sorria por sua alma macia.
Onde eu não precisava falar e amar alguma mentira.
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