terça-feira, 7 de setembro de 2010

Baú

Guardo em mim um céu, que se destrói
Não se cabendo em tamanho niilismo e paixão,
Que se subverte , e sem tempo de cansar, se inverte,

Guardo em mim, toda essa coisa maior que a negação.
(Ela)
Algo abstrato e imenso,
Mas que sumiria em seu sorriso, sem qualquer senso...
Pagando parcelas pelo pecado,
(Eu)
Dormiria eternamente em seu abraço,
E a deixaria, depois , ir sem algum recado.

Guardo em mim manchas de chá
Biscoitos de mofo e mágoa.
E uma festa que não há.
Guardo em mim 3 bilhões de estranhos,
Que se enxergam sem saberem contar.

Guardo tanta coisa quanto o mar!
Guardo e depois perco,
Guardo e depois a perco, sem ar.
E me visto de poeta
Só para poder achar.

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