terça-feira, 6 de outubro de 2009

O choro contra

E prendi o choro,tão forte...
Meu âmago tão longe,em mim,se afogava
Voava só,mergulhando o passado, em corte,
Tão longe,leve e logo, adentro boiava.

No austero incêndio, por fora de mim tão seco,
A razão se embriagava por entre ruelas e becos,
Atrasada ao gole talhante,ao instante que,alagado,perco.
Prendi o choro,tão forte,no acerto do erro .

Foi de se fazer um lago,
Por entre perdidos pântanos profundos,
Desvairados,em silêncio, nos inconscientes segundos.

Que me vi a chorar e chorar...,
Sob meu avarento sem água,
Tão afogado em mágoa dos momentos a ventar.


Edge;)

Um comentário:

  1. Sei que o post já passou, estive sem tempo de comentar, mas queria deixar registrado que gostei muito do "O Repouso"!

    "Transtorno ao hipérbato do raciocino."

    As metáforas construiram perfeitamente as imagens!

    Beijos!

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