Eu desculpo, sem saber se devo, perdido nas alegorias,
Nas avenidas, nos becos do seu sorriso recolhido.
Perfume ausente, choroso no mar de alegrias;
Sou um palhaço indigno, no carnaval, perdendo
Vozes despertas,
Melodias corretas,
Ruas desertas
E paixões incertas.
Levei a desculpa, bêbada ao som de gargalhada
Uns tons de festa e amor, um copo de confetes e mais nada.
Iníquo samba me tocou, quando o fócuo dessa festa falhou,
Zerando minhas contas de segundo para ter ver, perdida, por acaso.
Acontece que queria um motivo pra te gritar e não te perder.
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