Um fôlego incerto, uma sensação perdida
Vou fundo...
Conhecendo e perdendo
Uma chuva forte como um paladar silencioso.
Uma forma de idéia.
Labirintos e caminhos a se perder...pra acordar
E esquecer...
E não convencer...
Que as idéias se infiltram e se camuflam.
Mas nunca deixam de habitar...
E adormecem...E em seus próprios esquecimentos transparentes
Esquecem-se ...continuando lá.
Aonde estou?
O coração disparou, mas não sentiu que acordou
Ou talvez sim,
Tudo caminha sem se afirmar,
Insanos impactos inócuos...
Será que estou ileso?
Vou fundo num mergulho em águas negras e profundas
Como um anfíbio bastardo, em um pântano.
Vai fundo!
Rastejando-se pelo orgasmo da ânsia delirante...
Alcançando os pedaços de fibras, entre as vértebras das imagens,
Flashes, passagens , pesadelo e realidade...,vaidade
Barulhos, medos, sussurros, choques...
A crueldade nua da verdade!
Tudo dormente....
Até voltar a disparar...
Sol, sol, sol ,sol ,sol , música, sol e sol...
No início do dia ,então,
Mergulho em águas limpas e claras...
Tão rasas e claras...
Tão claras
Apenas claras
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