O amor tem um pouco de lama com cerveja por cima,
Um pouco da casquinha do asfalto do meio-fio,
Nele a lua brilha.
Um pé ralado pela andança das contra-mãos
Faz mistério longe dos olhos, corre e venta o cheiro.
Suado e sujo, o amor é imundo.
O amor cresce no chão duro e encrespado, na maldade do bote
Estremece na amplitude abismática do suor e da lambida,
Da chuva podre e do límpido vendaval.
Não manda cartas, se perde e volta, é bruto e estúpido
Não se esmiuda pelo cheiro de mijo nas paredes do ambiente.
O amor é imundo.
No beijo morde, na pegada fode, chora litros, acende um
E sorri.
Topa a canela, esfola o mindinho, se chupa em sangue,
De novo se cria no chão, mancha a cama, ignora o abismo
Dança, dança, imundo.
O amor não gosta de banho.
Um pouco da casquinha do asfalto do meio-fio,
Nele a lua brilha.
Um pé ralado pela andança das contra-mãos
Faz mistério longe dos olhos, corre e venta o cheiro.
Suado e sujo, o amor é imundo.
O amor cresce no chão duro e encrespado, na maldade do bote
Estremece na amplitude abismática do suor e da lambida,
Da chuva podre e do límpido vendaval.
Não manda cartas, se perde e volta, é bruto e estúpido
Não se esmiuda pelo cheiro de mijo nas paredes do ambiente.
O amor é imundo.
No beijo morde, na pegada fode, chora litros, acende um
E sorri.
Topa a canela, esfola o mindinho, se chupa em sangue,
De novo se cria no chão, mancha a cama, ignora o abismo
Dança, dança, imundo.
O amor não gosta de banho.
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