segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Todo sonho é um compasso retrô.

Como fosse tudo um sonho, pelos tempos e suas gotas de chuva,
Meninas cheias de eufemismo e as brechas onde habita o sol
Sempre abraçaram- me como esperança, um hedônico engano e descanso.
Como fosse tudo um sonho inesgotável na saliva e no brilho dos olhos,
Onde brilha a chuva agarrada ao horizonte.

Não que seja tudo verossímil, mas foi tudo que senti
E  o que realmente importa é que os sonhos não se limitam
Como se tudo fossem

Entorpecia a energia do exagero,
Ardida no sorriso absoluto, irreal
E muito mais verdadeiro...

Como fosse tudo sonho, os outros olhos se findavam como se fossem outros
De outras épocas ou trossentas histórias, encerravam-se para o recomeço,
Em poucos segundos.
Nessas festas de férias... outras imagens e ondas,
Onde cessava a sede, cedia só a tempestade pelo chão que vive fervendo.

Vivia via vozes, vagina e pele, via peito...através de artes, pelo ar!
Em outro giro, eu vi o resto inundar.

Não que fosse alguma mentira, mas as descrições são mais românticas-
Como fosse tudo um sonho só.

Como fosse tudo um sonho, você não tinha rosto
Apenas o cheiro, que era tudo ou talvez só o tato da garoa,
E minha vontade ao te ver era pura música misturada.
Na beat retrô do Notorious ou na viola saudosa do Angenor,
A melancolia é uma felicidade plena com um tanto de dor!

Entardecia, amor.
O amor entardece,

Como se sonho fosse,
Como se tudo fosse um sonho.
Elas, eu, você, a festa, o sol, o tempo... incidente...
Como tudo sendo um sonho só, agarrado em suas individualidades.

E eu... Eu quis o  Verão de todas outras impercepções,
Só para mostrar aquela estrela mais quente ,
Descrevendo-a de uma forma nova, eloquente...
Tentando fazer da minha paixão o seu...
O seu novo amor inocente.

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