De que o amor não pode ser fugaz,
De que na vida não se olha pra trásDe que sonho só se compra sem inventar,sem ter que sonhar.
Gritemos!
Há, andando pelo asfalto , mais corações do que um governo,
E tantas idéias enlatadas, E tantas esperanças cínicas atordoadas!
E tanto ócio nas palavras não ou mal inventadas.
E prisões,e canções decoradas e palavras rimadas.
Juramentos e programas e rotinas e panoramas e muita vida,
E polícia e milícia e bares e bebida
Tantas as quantas drogas e religião, festas e escolas
E jogos e empregos e esmolas
E julgamento e compromisso e despedício
E dinheiro e diários e desculpa e muita culpa
E polícia e milícia e bares e bebida
Tantas as quantas drogas e religião, festas e escolas
E jogos e empregos e esmolas
E julgamento e compromisso e despedício
E dinheiro e diários e desculpa e muita culpa
É dificil digerir todo esse peso que implode!
Se explode não nos sacode,como pode?
E quando se perceber que estar preso naõ é estar seguro?
Que olhos vendados só enxergam o escuro?
Tá tudo parado.
E não chorar,e não viver E não vibrar.
Perceber que a rua tá livre pra tomar!
Com certo jeito,sem conceito faz-se um concerto!
Seriam novas buscas ativas?Seria possível a revolta coletiva?
É tão lindo sentir o peito bater por você e pela paisagem,
Um corpo só e a vista livre e embaçada,
Esmiuçando a lágrima da alegria.
Concomitância , militância pra fusão!
O corpo é festa!
Âmago da ação!
Não!
Para toda afirmação precede-se a exitência da negação.
A vida tem que voar junto à individual interpretação!
Não!
Para toda afirmação precede-se a exitência da negação.
A vida tem que voar junto à individual interpretação!
Sós?
Em meio a livre arte , seria possível a revolta coletiva?Para gozar no caos,o cimento perder...
Para romper com o que está entrelaçado em nós.
Para romper com o que está entrelaçado em nós.