Eu sou um artista preso e perdido nos teus jeitos livres de errar,
Um desejo motivado por absuros líquidos empoçados em lágrima.
É indócil a inclinação dessa lembrança meiga no olhar,
Mas na gota é uma mancha qualquer em pouca página.
É uma incógnita entre Copacabana e Botafogo que se extingue
No Flamengo,
Enquanto meu amor é muito quase Dezembro,
E teus jeitos livres de errar, de me ter como estilingue.
- Cabelos do sol sobre a agonia do meu desejo-
Em um beijo quero-te como outro dia
De medos e alegria, de revolução e nostalgia...
Nas formas de versos armados, políticos e tristes
Indefinidos na racionalidade simples da memória.
É certeza fotográfica saber que existes!