
Os minutos pesados e contados,a suor,por olhos estáticos fixados ao campo,ao relógio que se arranhava pelo tempo.E milhões de milhões em meio à uma nação,com o estômago ao coração.O toque brusco na bola é um amor apetecido,ansioso,um amor de poeta que se faz pro momento do sofrimento pela glória.Amor incondicional, buscado,irracional,apaixonado.
Uma tarde quente e nublada,vozes gritantes e caladas,o sol de licença na arquibanca.Peles rubras,peles negras e choros de cristais.A raça usou terno e gravata,foi armada por sangue efervescido e por uma nação sem território,sem limites,sem dilemas para gritar.
Uma guerra ritmada em palmas e carrinhos,pela bola desviada na trave,pelo encontro nupcial Dela com a rede,de debutante à apaixonada oferecida.Um sofrimento tênue,romântico e heróico.Ao fim da batalha,um império rubro negro sem limites estoura as goelas em um só grito que se imortaliza hexacampeão.
Bela descrição da vitória do Mengão. rs
ResponderExcluirVocê também escreve muito bem. Você se sobressai nas metáforas e jogos de palavras que usa. Fico impressionada com o que você escreve.
Continue mostrando seu talento aqui. Quem sabe você não entra na Academia Brasileira de Letras antes de mim. haha (desculpe a brincadeira). bjão e fica na paz!
hauaha vai virar ensaista esportivo.
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